quinta-feira, 24 de junho de 2010
Depoimento
Tive a oportunidade de vivenciar novos desafios da qual no inicio julguei ou pré- julguei ser incapaz de vencer ou me adaptar, tive que vencer medos e vergonhas, de não saber ou de não procurar saber, como a grande maioria dos docentes de hoje, mas agora considero que de certa forma consegui mudar, me permiti buscar e reaprender a aprender, a mexer, a fuçar, mas ainda tenho medos e vergonhas, acho que a base tradicionalista ainda esta muito forte na nossa educação, mas aprendi que sempre podemos mudar readaptar ou até mesmo romper com velhos e ultrapassados paradigmas, pois a educação tem que mudar e se adaptar conforme a nossa realidade e transformação social, pois se o mundo e sociedade estão em constante mudanças porque a educação permanece os com os mesmos conceitos.
Para mim ficou com certeza uma valiosa vivencia que já incorporei para minha vida não só docente, mas para meu trabalho e família, o projeto de aprendizagem foi algo que possibilitou realmente a construção do meu conhecimento, pude vivenciar nessa disciplina algo que considero mais importante que foi a troca de saberes e experiências, construída durante o semestre que passou muito rápido, para quem ainda tem muito a aprender, vivenciar e trocar.
Avalio assim que meu desenvolvimento foi satisfatório em relação a disciplina, pois tive bom entendimento em relação aos textos e livros e demais discussões em relação ao curso, já na parte das de uso de recursos tecnológicos pretendo buscar melhor formação em relação ao uso delas, ainda não me sinto à vontade para utilizá-las, justamente por não ter o domínio e o conhecimento necessário, mas aprendi o mais importante que eu não preciso só ensinar os alunos eu posso aprender junto com eles, eu tenho que ter formação para ser o agente facilitador e condutor da aprendizagem.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Compartilhando o Projeto...
A partir do planejamento do nosso projeto de aprendizagem, das pesquisas realizadas e dos processos desenvolvidos, retomamos as nossas certezas provisórias, as nossas dúvidas temporárias, os objetivos e a problemática inicial que gerou o projeto, a fim de discuti-las, buscando sistematizar o conhecimento construído durante o desenvolvimento deste estudo.
Quanto às certezas provisórias, podemos dizer que o mundo está em constante evolução e que o professor necessita de formação para usufruir destas tecnologias, de forma segura e criativa:
A informática, como recurso pedagógico, requer dos professores maior domínio não só dos conteúdos disciplinares, mas também dos processos de construção do conhecimento e de formação do ser social, exigindo, ainda, habilidade para intervir nesses processos e nos aspectos computacionais. (GITAHY; MENIN, apud SARAIVA, 2010, p. 158)
Sobre as dúvidas temporárias, encontramos que falta preparação para o docente trabalhar com as ferramentas digitais, estes sujeitos demonstram preocupação quanto a didática adotada por algumas escolas, que utilizam a informática como “passa-tempo”, acreditam que haja necessidade de desenvolver propostas significativas para se usufruir de forma construtiva destas informações, guiando o processo de ensino-aprendizagem dos discentes para a transformação, tornando cada discente apto a participar com criticidade dos processos da sociedade:
Considerando que as futuras gerações precisarão cada vez mais de uma educação continuada, devido as rápidas transformações sociais e tecnológicas, deve-se realizar esforços para a formação de cidadãos frente a um contexto tão rico e sempre mutante de informações, capazes de serem ativos, críticos e criativos e que utilizem as novas tecnologias de comunicação de forma interativa, colaborativa e cooperativa visando uma sociedade mais humanizada. (TIJIBOY, et all, apud SARAIVA, 2010, p. 160)
Em relação aos nossos objetivos, entendemos que este processo de formação dos profissionais da educação é uma necessidade para atender às exigências do cotidiano de seu exercício profissional, às solicitações dos estudantes e da sociedade em geral. Contudo, para construir conhecimentos sobre ela, e transformar as práticas cotidianas dos professores, requer-se a criação de espaço para o estudo, análise e socialização da formação entre os próprios docentes:
Aqui propomos o conceito de professor-catalizador. [...] Um professor catalizador é aquele que está tão envolvido com o processo de aprendizagem vivido por seus alunos que procurar facilitar e mediar, mas também provoca, instiga o pensamento, “bate a poeira”, incomoda, questiona, problematiza, combate o lugar-comum, incentiva a reflexão e o trabalho construtivo. (SIMÃO NETO, apud SARAIVA, 2010, p. 162)
Com o tempo as diversas situações sociais, políticas e econômicas, rotinizam as práticas docentes, sendo necessário para transformá-las, construir novas relações de espaços, tempos, pessoas e conhecimentos, tanto os do cotidiano como os universalmente sistematizados.
A formação de professores não se limita à academia, sendo um processo permanente, em que o professor vislumbra aprendizagens que melhorem a qualidade do seu exercício profissional.
Acreditamos que a humildade, o saber escutar e a curiosidade, também mencionados por Freire (1996), são saberes indispensáveis aos docentes. A humildade é importante porque sem ela não há como se respeitar os saberes do discente. O saber escutar assume significado, pois se o professor não sabe escutar não tem como conhecer os saberes dos educandos. E a curiosidade é que permitirá e estimulará os docentes a buscarem novas metodologias de trabalho, incluindo a conexão com os fatos contemporâneos, assim como o conhecimento do aluno e dos seus saberes.
Não podemos esquecer-nos de mencionar que a aceitação do novo e a rejeição a qualquer forma de discriminação (FREIRE, 1996) são saberes igualmente necessários aos docentes, pois o educador que discrimina automaticamente rejeita o novo.
O caminho a ser percorrido pela escola é longo e com muitos obstáculos, mas não impossível de ser alcançada a melhoria em suas políticas internas de ensino, com perseverança e entusiasmo, porque as sementes para a inovação foram lançadas, é preciso regar para que brotem saudáveis e bonitas.
Assim, a formação deve ser transformadora da compreensão dos fenômenos educativos, das atitudes do professor e do seu compromisso com a aprendizagem de seus alunos, devendo-se considerar ainda os processos pelos quais os professores se apropriam e constroem seus conhecimentos, suas características pessoais e suas experiências de vida profissional. A flexibilidade das ações de formação que não devem ser sempre organizadas e propostas de uma única forma, mas de acordo com as necessidades de aprendizagem do professor, detectadas através de diagnósticos que apontem um caminho a ser seguido e das características do que se aprende.
Durante o processo de construção desse projeto muitas possibilidades de continuidade e novos questionamentos foram surgindo, os quais são a seguir explicitados:
· O futuro educador em formação necessita das mesmas competências para atuar no ensino presencial e a distância?
· Para a formação do professor é melhor desenvolvida pela educação presencial ou a distância?
· Quais as diferenças, particularidades que cada modalidade apresenta?
· Há docentes preparados para trabalhar na educação presencial e a distância?
ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CUNHA, Maria Isabel. A Docência como ação complexa. In: RAMANOWSKI, Joana P.; MARTINS, Pura Lúcia Oliver; JUNQUEIRA, Sérgio R. A. (Org.) Conhecimento local e conhecimento universal: pesquisa, didática e ação docente. Curituba: Champagnat, 2004. v.1, p. 31-42.
________. O professor pesquisador e reflexivo. Entrevista cedida em 13 de set. 2001 Disponível em:
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
VEEN, Wim. Homo zappiens: Educando na era digital. Porto Alegre: Artmed, 2009.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Entrevista
ENCARANDO O BICHO PAPÃO: O PROFESSOR E O DESAFIO DAS TECNOLOGIAS
Entevistada: L.G.
Sou professora da rede pública estadual nas disciplinas de história, geografia e filosofia, no ensino médio, sendo que a minha formação é para atuar no ensino de História.
Nossa escola dispõe de laboratório de informática, mas não de pessoal para dar suporte. Estou em fase inicial do uso desta tecnologia e me sinto insegura para levar os alunos até o ambiente, além de não terem computadores para a turma inteira, que em média tem 40 alunos. Por não existir um professor especializado, o local é pouco usado e na maior parte do tempo está fechado.
A sala dos professores não dispõe do equipamento, o que é uma pena, pois a troca e a ajuda dos colegas são de grande valia.
A falta de usar as tecnologias dificulta muitas vezes o sucesso do trabalho proposto em aula. Estamos no momento colocando em prática um pequeno projeto, usando como “pano de fundo” a Copa do Mundo, em uma turma de segundo ano, construindo um painel com características econômicas, sociais, políticas, culturais, ambientais, a fim de perceberem as suas semelhanças e diferenças, através da utilização da internet. Conto com a ajuda do prof. de português e do prof. de Ed. Ambiental. Juntos estamos motivando os alunos a pesquisar.
Para mim, o educador necessita de competências distintas para atuar na educação a distância e presencial.
Na educação a distância, o educador deve ter um grande domínio de informática para poder orientar seus alunos para a utilização de todos os recursos, informações e facilidades oferecidas por esta tecnologia. Além disso, expressar-se muito bem através da escrita, com grande domínio da língua portuguesa.
O educador que atua na educação presencial requer maior afetividade, boa dicção, expressar-se com clareza, pois tem contato mais direto e freqüente com o educando. Mas é claro que o conhecimento de informática se faz necessário no contexto atual.
Minha vivência tem mostrado que as necessidades e a exigências do presente nos fazem mudar. Sou uma professora bastante tradicional e demorei para começar a mexer no computador, como disse anteriormente a necessidade nos faz mudar.
Meu filho foi para o Exterior e para poder falar com ele, tive que criar um email e inclusive um Orkut, com a ajuda da filha. Fui aprendendo e hoje já uso com freqüência, mas ainda sou bastante insegura, pois sou da geração que aprendeu que não se mexe naquilo que não sabe.
Com certeza é uma tecnologia que nos ajuda, mas confesso que fico facilmente “enjoada”, por exemplo, de ver email’s que me enviam, por outro lado, fico encantada com as facilidades que ela oferece para pesquisar diferentes assuntos.O que mais gosto é ficar no MSN, conversando com o meu filho através da web can todos os dias. Não consigo imaginar hoje, como seria ficar um ano sem vê-lo. Neste sentido fico muito feliz por hoje podermos usufruir desta tecnologia, mesmo sabendo que também pode ser usada para o mal, como muitas outras ferramentas que a humanidade desenvolveu.
Fui desafiada recentemente a participar de um curso promovido pela Secretaria da Educação do Estado do RS para professores da rede pública estadual, que compreende encontros presenciais e a distância, no chamado moodle. Inicialmente fiquei apavorada, pensando como eu iria fazer? Seria capaz de aprender? Realizaria as tarefas de forma satisfatória? Estou aprendendo, porém é algo que não me atrai, prefiro a aula “cara a cara”, falar com os colegas e professor, ver suas representações, isto me traz maior satisfação.
Acredito que a formação do professor seja melhor desenvolvida pelo ensino presencial, o educador deve orientar seus alunos a buscar novas possibilidades no processo de ensino-aprendizagem, a fim de qualificar suas aulas. Mas a vontade do aluno em aprender e buscar seu crescimento para se tornar um bom profissional, faz a diferença.
Apesar das maiores facilidades hoje para formação de professores, ainda faltam docentes qualificados para atuarem na educação a distância e presencial, pois não basta ter domínio da área do conhecimento que atua, mas principalmente ter “jogo de cintura” no relacionamento com os alunos.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Boa Leitura...
* MILL, D. Reflexões sobre a formação de professores pela/para educação a distância na contemporaneidade: convergências e tensões. In.: Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. DALBEN, Angêla Imaculada Loreiro de Freitas et all (Org.). Belo Horizonte: Autêntica, 2010. p. 295-314.
* SILVA, M. Formação de professores para docência online: uma pesquisa interinstitucional. In.: Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. DALBEN, Angêla Imaculada Loreiro de Freitas et all (Org.). Belo Horizonte: Autêntica, 2010. p. 315-332.
* ARAUJO, R. M. de L. Formação de professores para a educação profissional e tecnológica e a necessária atitude docente integradora. In.: Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. DALBEN, Angêla Imaculada Loreiro de Freitas et all (Org.). Belo Horizonte: Autêntica, 2010. p. 479-496.
* KUENZER, A. Z. Formação de professores para a educação profissional e tecnológica. In.: Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. DALBEN, Angêla Imaculada Loreiro de Freitas et all (Org.). Belo Horizonte: Autêntica, 2010. p. 497-518.
Não deixem de se deliciarem com estas leituras saborosas!
terça-feira, 18 de maio de 2010
Emilia Ferreiro: ''O momento atual é interessante porque põe a escola em crise'' | Língua Portuguesa | Nova Escola
Emilia Ferreiro: ''O momento atual é interessante porque põe a escola em crise'' | Língua Portuguesa | Nova Escola
Planejamento do uso da tecnologia: a chave para o sucesso | Planejamento e Avaliação | Nova Escola
E deixa bem claro: formação continuada, busca constante por atualizações e ouvir os alunos, são chaves importantes para abrir as portas das escolas (e porque não, dos professores) para a entrada das tecnologias nas salas de aula.
Leia na íntegra no link:
Planejamento do uso da tecnologia: a chave para o sucesso | Planejamento e Avaliação | Nova Escola
Formação para trabalhar com tecnologia: o grande desafio de quem ensina | Formação | Nova Escola
Com essa pergunta, esse relevante artigo nos mostra o perfil dos professores, suas dúvidas e inquietações com a chegada das tecnologias às escolas.
Não perca essa! Leia a matéria na íntegra clicando no link:
Formação para trabalhar com tecnologia: o grande desafio de quem ensina | Formação | Nova Escola
Tecnologia na aula | Gestão Escolar | Nova Escola
Quer saber mais? Clique no link abaixo:
Tecnologia na aula | Gestão Escolar | Nova Escola
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Blog no pbworks
Agora temos mais um espaço para você se manifestar:
http://quemclicaseusmalessimplifica.pbworks.com/
terça-feira, 20 de abril de 2010
Confiram nossa comu no orkut e postem seus comentários referentes a ela!
Quem não gostaria de ter um avatar para se permitir navegar, clicar e aprender sem que a frase venha na mente: "NÃO MEXA! NÃO CLIQUE! VAI ESTRAGAR! VOCÊ NÃO PODE! VOCÊ NÃO CONSEGUE!????
Com o avatar, "como não é você mesmo", o medo pode diminuir e como sua identidade está 'preservada' (então, ninguém saberá que você está 'errando'), você pode ampliar horizontes, percorrer caminhos, clicar, abrir várias abas ao mesmo tempo e, por que não, quando perceber você e eles sairão ganhando... hehehe!!!
Use sua imaginação! Clique! Descubra (-se)! E se não der certo não tem problema, afinal: "NÃO tive culpa, foi meu avatar!
Espero por vocês!
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=100677555
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Olhe, pense e reflita...

"Mais do que se adaptar às novas tecnologias, os professores devem ser protagonistas dessa nova realidade". (SCHLEMMER, 2006, p. 37)
Referências:
SCHLEMMER, Eliane. O trabalho do professor e as novas tecnologias. In: Revista textual, setembro de 2006.
Bem vindos!!!
O que precisamos reformular para que o receio perante as tecnologias sejam superados pelos professores?